Jornal Correio Braziliense

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Habilidade de piloto foi fundamental para evitar tragédia no Aeroporto JK

Tranquilidade do piloto da Avianca foi decisiva, segundo especialistas ouvidos pelo Correio, para evitar consequências mais graves no pouso forçado em Brasília. Comandante preferiu adotar medidas que minimizassem o nervosismo a bordo




[SAIBAMAIS] No contato com a torre, de acordo com o áudio obtido pelo Correio, o comandante fala, sem alteração na voz, todas as informações necessárias a fim de que o pessoal de terra tome as providências para o pouso forçado (veja transcrição de parte do diálogo). Sem pressa, ele voa por cerca de 20 minutos para queimar combustível e evitar um incêndio em caso de colisão mais forte. Claramente pensando no bem-estar dos passageiros, Verli diz à torre de comando que não vai seguir com um procedimento comum quando o trem de pouso trava. Nessa circunstância, o piloto faz um voo rasante em frente à torre para que os técnicos presentes vejam qual é o problema. ;Eu não quero assustar os passageiros com uma passagem baixa;, justifica Verli.


;Ouvi o diálogo dele com a torre, o piloto se mostrou muito tranquilo. Mostrou que sabia muito bem o que estava fazendo;, observa Adriana Faccini, instrutora de emergência e ex-comissária. ;O mais importante em momentos como esse é manter a calma para seguir todas as instruções que o manual passa. Qualquer coisa errada em situações assim, por pequena que seja, pode agravar o caso;, confirma um piloto, que preferiu não ser identificado. Segundo esse profissional, o comandante do voo 6393 mostrou segurança e tranquilidade suficientes para que o pouso forçado fosse feito da maneira menos perigosa possível.



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