Uma das mais tradicionais festas do calendário brasiliense pode receber status de patrimônio imaterial de Brasília. A quermesse do Templo Budista, que acontece em todos os fins de semana de agosto, atrai pessoas de todas as religiões e de todo o DF. A ideia da direção do templo, localizado na 315/316 Sul, é tombar o prédio, e, para isso, conseguiu reunir 2 mil assinaturas para anexar a um requerimento a ser encaminhado à Secretaria de Cultura.
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O sonho do monge Shôjo Sato, coordenador do templo, tem data para começar a se desenvolver: o documento será enviado à secretaria em setembro e, em 2015, o título poderá ser concedido à casa religiosa. ;Mesmo quem não é budista, não é japonês e não frequenta o templo prestigia nossos eventos culturais;, comenta.
Para o monge, a principal importância do templo é no âmbito espiritual. O prédio foi construído em 1973, seguindo a ideia de Juscelino Kubitschek, de que o Plano Piloto deveria ser uma região ecumênica. À época, a comunidade hortifrutigranjeira japonesa, que residia em outras regiões administrativas, questionou a localização, hoje considerada nobre. O prédio foi construído dentro do estilo da arquitetura religiosa do país asiático. ;Também existe a questão do patrimônio material. Acredito que isso acompanha a evolução cultural;, defende o monge.
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