O Correio foi até a Rodoviária do Plano Piloto para medir o nível de confiança do brasiliense, informalmente. Os resultados não fugiram ao panorama nacional apresentado na pesquisa da CNI. Das 26 pessoas entrevistadas, 76,9% disseram confiar na família e 50% afirmaram acreditar piamente nos amigos. Segundo os psicólogos Renato Miranda e Ezequiel Nogueira Braga, o índice de desconfiança do brasileiro ainda é muito grande. Eles amparam o discurso na herança histórica e cultural do país (leia Artigo).
Embora a pesquisa da CNI não se aprofunde em questões regionais, Miranda levanta hipóteses para explicar maior confiança da população do Centro-Oeste, em especial do DF. ;Aqui, você tem uma população bastante grande, que estuda para concursos públicos, por exemplo. Em função disso, as pessoas acabam entendendo mais de direito, de administração. Isso pode ter alguma influência nos índices;, sugere. Segundo ele, a estabilidade financeira também poderia somar. ;A segurança de vida, a aposentadoria garantida também podem ter relação com essa confiança;, arremata.
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