Faltam 36 dias para a Páscoa, mas, diferentemente do ano passado, os consumidores não encontram com a mesma facilidade os doces da época. Apenas lojas especializadas começam, ainda que timidamente, a colocar os produtos em estoque. Desabastecidos dos tradicionais ovos, alguns supermercados seguram o otimismo e a boa expectativa de vendas por causa da instabilidade econômica do país. Quem se aproveita desse cenário são os microempresários.
Em um supermercado do Cruzeiro, os chocolates só devem chegar às prateleiras no fim da próxima semana, entre 5% e 8% mais caros do que em 2013. ;Estou tendo cautela para ver como o mercado vai reagir. Os próprios insumos sofreram impacto da inflação e da alta do dólar. Por causa disso, mantive o mesmo volume de pedidos do último ano. Mas o normal seria eu aumentar o estoque em 10%;, explica o gerente Givanildo de Aguiar.
Aproveitando-se da lentidão do comércio, a empresária Joana Pereira, 28 anos, pretende antecipar as vendas para a próxima semana. A proprietária da Jojo Doce Pop comercializará ovos de Páscoa entre R$ 40 e R$ 180, a depender do tamanho ; de 350g a 1kg ; e do recheio, de até 22 sabores. ;Será a minha segunda Páscoa e buscarei mais uma vez deixar os meus preços equiparados com o de mercado;, afirma.
Por se tratar de um período festivo, Joana triplicará o estoque. ;Apenas com formas e embalagens, desembolsei, até o momento, uma média de R$ 800. Com os chocolates, gastei cerca de R$ 3 mil;, conta. ;Como trabalho por encomendas, é mais fácil planejar de acordo com a demanda;, acrescenta. Confiante, ela espera obter um lucro 70% superior ao da Páscoa passada, e 50% maior do que o registrado no Natal.
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