Aos 7 anos de idade, ela conquistou passaporte internacional. A moradora do Lago Sul está com viagem marcada para a Zâmbia, na África. Em julho, receberá o primeiro carimbo no documento. Deve permanecer no país por dois anos ou mais, mas isso vai depender do economista Marco Alajmo, 58 anos, dono da felina Gata. Ela é o primeiro de animal de estimação do Brasil a receber tal licença para fazer o trânsito em aeroportos nacionais e internacionais.
Com o documento de número 001, a felina já é gringa. Ela foi parar na casa de Marco em um período em que o economista italiano morou em El Salvador. Lá, a gata apareceu no jardim da casa, caiu nas graças da família, foi adotada e recebeu o nome curioso. ;Quando decidimos criar o bichano, eu e minha esposa procuramos nomes diferentes. Chegamos à conclusão de que não tinha algo mais excêntrico do que nomeá-la de Gata;, explicou o dono, que vive há 30 anos no Brasil.
A felina pisou em solo brasiliense em 2009. Não tem raça definida, mas o pelo tricolor, característico das fêmeas, recebe cuidados especiais. A alimentação é balanceada, à base de ração e carne fresca. ;Tem que ser patinho para ela aceitar. É bem seletiva essa gata;, conta o dono. É a primeira vez em cinco anos no país que a felina vai para o exterior. ;Ela é sossegada e tem uma característica especial: a comunicação. Ela demonstra todos os sentimentos. Gosta de ter a gente por perto;, disse o economista.
Além do documento, Gata tem um microchip implantado. No dispositivo numerado, estão todas as informações técnicas, burocráticas e de saúde dos animais, registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O passaporte permite que a felina seja identificada em qualquer aeroporto.
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