<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/03/11/416771/20140311093840910123u.jpg" alt="Camponeses fecham entrada de ministério: luta por direitos" /><br /><br />Manifestantes do Movimento Camponês Popular montaram um acampamento em frente ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), na manhã desta terça-feira (11/3), para protestar por melhorias para os profissionais. Eles chegaram em 15 ônibus, ainda durante a madrugada, e montaram 200 barracas nas duas entradas do prédio. Os servidores entraram no prédio pela garagem.<br /><br />A mobilização pacífica é nomeada como "Jornada de Luta em Defesa da Produção de Alimentos Saudáveis e pelos direitos das Mulheres Camponesas". Segundo a organização, camponeses e caponesas mobilizam-se porque o Brasil está cada vez mais dependente da importação de alimentos básicos, enquanto exporta soja e outras<em> commodities</em>. Além disso, manifestantes alegam que o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) estão esquecidos pelo governo.<br /><br />De acordo com um dos coordenadores do Movimento Camponês Popular, Ezequiel Gonçalves, há uma reunião marcada para a tarde de hoje com o ministro do Desenvolvimento Ágrário. Na manhã de quarta-feira (12/3), eles serão recebidos pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para apresentação das pautas. Os manifestantes só pretendem sair do local após uma resposta do governo. </p><br /><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/03/11/416771/20140311093616504814e.jpg" alt="Várias camponeses estão acampados na entrada do prédio" /><br /><br />Segundo organizadores, o protesto recebe 3 mil manifestantes de vários estados. Ezequiel Gonçalves explica que o movimento representa a insatisfação das famílias camponesas com o governo que tem priorizado o agronegócio. Segundo ele, as famílias não têm recebido incentivo para produzir alimentos e a burocracia das políticas públicas existentes dificulta o trabalho da classe. "Nós só vamos sair daqui quando nossas pautas forem atendidas", disse.<br /><br />Segundo o Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciade) da Polícia Militar , cerca de 500 pessoas ocupam a entrada do ministério. O trânsito não sofreu nenhuma modificação e viaturas da Polícia Militar monitoram o local.<br /><br /><a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20cidades%20df%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22126%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">Leia mais notícias em Cidades</a><br /><strong><br /></strong><em>Com informações de Ed Alves e Étore Medeiros. </em></p>