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Mulher brasiliense quer ser boa profissional, mas não abre mão da família

No dia em que se comemora o dia delas, o Correio mostra, por meio de histórias pessoais, como é o perfil de moradoras do Distrito Federal que precisam se dividir entre profissão, família e relacionamentos %u2014 tarefa nada fácil




Em 2014, a brasiliense quer ser uma boa profissional, mas também não pretende abrir mão da maternidade e do casamento. Gabriela Jardon, 38 anos, é um exemplo dessa realidade. Nascida no Rio de Janeiro, mudou-se para a capital aos 5 e aqui estabeleceu amizades, estudou e formou família. À frente da 1; Vara Criminal de Planaltina, a juíza se esforça para equilibrar a carreira, o cuidado com os três filhos ; de 6, 2 e 1 ano ;, o relacionamento com o marido e a rotina doméstica. ;A equação não fecha para a mulher. Incorporamos novos papéis, novas ambições, sem termos aberto mão de nada. Precisamos estar dispostas a jogar a toalha em algumas frentes;, observa.

Há oito anos no Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios, Gabriela é uma das 132 magistradas em atividade na Corte, o que representa 42% do total. ;O gênero traz posições diferentes que acarretam visões diferentes, sensibilidades diferentes. A Justiça com mais juízas é inegavelmente mais completa e isso é maravilhoso;, avalia. Apaixonada pela cidade, ela acredita que a brasiliense tem um longo caminho a percorrer. ;Olhando ao redor, testemunhamos ainda tanta diferença, tanta violência, tanta contenção da mulher, que a impressão é que ainda engatinhamos.;

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