Numa das vias principais do Riacho Fundo, um restaurante chamado Laura não denuncia de onde vêm os donos nem quão incrível é a história deles. Guillermo e Loida estão cansados depois de mais um dia de trabalho. Servem café cubano, carne desfiada (ropa vieja) e suco de melancia à reportagem enquanto contam como a vida os levou até lá.
A ideologia tornou-se um abismo entre Cuba e Guillermo Peres Vitón. Aos 15 anos, em 1969, ele foi preso pela primeira vez por protestar contra o regime de Fidel Castro. Em outras duas ocasiões, seria encarcerado na ilha socialista. ;Fui expulso da universidade por não ser revolucionário. A vida inteira lutei para ter a liberdade que vocês (brasileiros) têm;, diz. Ele e a mulher, Loida Barrabi Labrada, sobreviviam com venda de frutas e legumes em Havana. Guillermo bem que tentou fugir para os Estados Unidos a bordo de barcos clandestinos, mas as investidas falharam.
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