Jornal Correio Braziliense

Cidades

Sistema de coleta seletiva não abrange todo o Distrito Federal

O sistema, inaugurado em 17 de fevereiro, não abrange a totalidade do Distrito Federal. A maioria dos moradores reconhece a iniciativa como importante, mas reclama da falta de informação e de divulgação

Oficialmente, a coleta seletiva está em vigor desde 17 de fevereiro em todo o Distrito Federal, mas, nas ruas, a circulação dos caminhões que recolhem apenas o lixo seco ainda não é homogênea. A reclamação é de moradores e associações comunitárias de cidades que ainda não viram funcionar o novo sistema. Falta de informação e divulgação insuficiente são outras críticas comuns. O início da coleta seletiva integra a nova política de resíduos sólidos do DF, cuja principal medida é desativar o lixão da Estrutural.



Conjuntos como o da presidente da Associação de Moradores de Taguatinga (Asmotag), Maria das Graças Maia, na QSC 22, ainda não receberam a visita de um dos 32 veículos destinados à coleta seletiva. De acordo com a representante comunitária, há dias em que nem sequer o caminhão tradicional passa pelo local para retirar os sacos de lixo. ;Não nos avisaram nada. Nem panfleto recebemos. Então, aqui ninguém está separando;, diz Maria das Graças.

Ela afirma que os moradores adeririam ao esquema de coleta se houvesse informação. ;Acho que o SLU (Serviço de Limpeza Urbana) é que tem de nos procurar. Somos a favor da coleta seletiva, pois é melhor para todo mundo, mas precisa ter organização e fazer campanha;, cobra a aposentada. Pelo cronograma disponível no site do SLU, a quadra dela deveria ser contemplada no itinerário de terça-feira.

A nutricionista Gabriela Sandoval, 38 anos, separa o lixo seco do orgânico, mas tomou conhecimento do início do recolhimento específico por um cartaz fixado na portaria do prédio, na QRSW 1, no Sudoeste. Ainda assim, ela gostaria de mais informações sobre o dia e o horário da coleta na rua. ;O SLU deveria fazer uma campanha educativa maior com a população. Não sei se articularam com os condomínios, mas, para funcionar de verdade, é preciso conscientizar a todos;, sugere.

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