Jornal Correio Braziliense

Cidades

Sem ônibus, passageiros enfrentam dificuldades para chegar ao trabalho

Quem conseguir chegar teve que apelar para o transporte pirata, ou pedir carona



O mesmo transtorno relatado por Felipe foi vivido por Rosana Carvalho, de 22 anos. Moradora do Lago Azul (GO), a jovem é trabalhadora doméstica na 211 Norte. Normalmente ela pega um ônibus que faz o trajeto direto, entre a cidade onde mora e o trabalho. Mas hoje, ela acordou às 4h30, foi para parada, onde esperou por mais de 1h.

Como nenhum coletivo para Asa Norte passou, a jovem pegou um ônnibus para Santa Maria, com a esperança de ter mais sorte por lá. Não foi o que acorreu. Por volta de 7h30, Rosana ainda esperava o coletivo passar. "Felizmente, meu patrão entende a situação e ele disse que se eu faltar hoje, não vai descontar do meu salário", explicou Rosana.

Muitos passageiros tiveram que voltar para casa, como Rosana. Para quem ainda não desistiu de ir para o trabalho escola, ou faculdade, a alternativa são os transportes piratas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, João Osório, a situação será normalizada amanhã. Ele garante, porém, nova paralisação caso as empresas Satélite, Pioneira, Planeta e Cidade Brasília não cumprirem com o pagamento de verbas rescisórias.

Com informações de Rodolfo Costa.