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Copa exige atenção redobrada do consumidor para comprar passagens

O aumento da oferta de voos, a fim de suprir o crescimento da demanda durante o Mundial, obrigará o passageiro a ficar bem atento antes de fechar contrato com as companhias aéreas. Entre 6 de junho e 20 de julho, será mais difícil resolver eventuais conflitos com as empresas



Diante desse aumento, o consumidor precisa entender com clareza como funciona o contrato de transporte aéreo com as companhias. No período do Mundial, será mais difícil resolver eventuais problemas com as empresas. Por mais que elas prometam reforçar o número de funcionários, a demanda de passageiros será alta, o que pode dificultar o acesso à informação e até atrasar a resolução de conflitos. A TAM terá mil voos extras e pretende contratar mil temporários. A Gol terá 953 voos e empregará mais mil profissionais.

Entre os vários itens do contrato, o consumidor deve se atentar especialmente aos que tratam da política de reembolso, da alteração e do cancelamento. Essas cláusulas mudam a cada empresa e têm tarifas diferentes. Em alguns casos, se o cliente optar pela tarifa promocional, ele pode pagar até 50% de taxa de reembolso sobre o preço pago pelo bilhete, o que pode não ser interessante para o Mundial, uma vez que muitos torcedores estão comprando passagem antes mesmo da confirmação se terão o ingresso em mãos e se encontrarão leitos em hotéis. Daí, a importância saber na maneira que a empresa aérea trata questões como alteração e reembolso. Segundo a Fifa, os pedidos são 10 vezes superiores aos 3 milhões de ingressos disponíveis para os jogos nos 12 estádios.


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