[SAIBAMAIS]Quando as fazendas foram desapropriadas e as terras passaram a ser públicas, antes mesmo da década de 1960, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) tratou de dividi-las em lotes menores para entregar aos interessados em arrendar um pedaço de terra para o cultivo. O governo, porém, esqueceu-se de criar um registro individual para cada uma dessas áreas. Hoje, para os cartórios, os terrenos menores simplesmente não existem porque a escritura está em nome de toda a fazenda. Esse é o principal entrave para a legalização.
À época dos arrendamentos, cada produtor recebeu um documento de concessão de uso que poderia durar 15 ou 30 anos. Isso nunca significou que eles se tornariam proprietários dos lotes públicos, mas somente que tinham o direito de explorá-los. Assim nasceram as granjas do Torto e Ipê, a Colônia Agrícola Riacho Fundo e, posteriormente, as vargens Bonita e da Bênção, por exemplo.
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