Jornal Correio Braziliense

Cidades

Ano letivo começa com frituras e doces banidos de cantinas de escolas

Lei que proíbe a comercialização de produtos pouco nutritivos nas cantinas das escolas do DF já está valendo. Em algumas instituições, ação chega aos pais

Sonho da criançada, pesadelo dos pais, os alimentos pouco saudáveis nas cantinas das escolas de educação infantil e de ensino fundamental e médio das redes pública e privada do DF já estão proibidos. A medida segue a Lei n; 5.146, sancionada em agosto do ano passado. As instituições tiveram um prazo de 180 dias para se adequarem e os alunos começaram o ano letivo com produtos de qualidade.

Na rede particular, o novo cardápio já vinha sendo introduzido na cultura das instituições. Em um colégio da 914 Norte, antes mesmo de a lei ser discutida na Câmara Legislativa, os próprios pais sinalizaram a direção sobre a alimentação que fugia dos padrões saudáveis. Anterior à mudança do cardápio, o corpo pedagógico da instituição realizou um trabalho com os alunos de todas as séries. Nas aulas, eles conheceram o benefícios do consumo de frutas, sucos e sanduíches naturais.

Isso porque a lei também estabelece que as escolas adotem um conteúdo pedagógico e mantenham em exposição um material de comunicação visual com temas que abordem a alimentação, a refeição balanceada e o estilo de vida saudável. A diretora da unidade de educação, professora Maria Aparecida, relatou que os alunos tiveram uma certa rejeição à nova cantina ; sem qualquer guloseimas ou frituras. Fato que, segundo ela, foi mais evidente quando o refrigerante teve que ser eliminado. ;É uma questão de necessidade, uma vez que estamos ouvindo que o Brasil está se tornando um país obeso, algo que já preocupa o governo;, explicou Aparecida.

Alguns alunos tentaram driblar a nova alimentação e começaram a levar doces e balas para a escola. A direção seguiu com as orientações e advertiu os responsáveis para não permitirem as guloseimas. ;Tivemos até pais que chegaram a dizer que alimentação era uma opção da família, mas a lei veio a ajudar. A maioria deles contribuiu no processo;, assegura a diretora.

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