Jornal Correio Braziliense

Cidades

Hábito de colecionar objetos também serve para recontar histórias

Dinheiro, ímãs de geladeira, selos, cartões-postais e até dedais compõem os acervos de inúmeros colecionadores de Brasília.



Vice-presidente da Associação Filatélica e Numismática de Brasília (AFNB), o cearense Hamilton merece destaque pelo tamanho da coleção reunida em casa, uma espécie de museu particular. O mais interessante é o conjunto de dedais que está na parede da sala do aposentado. São 2,2 mil unidades feitas de madeira, vidro, pedra-sabão, capim-dourado, prata, ouro. As peças vieram de várias partes do mundo. Aficionado pelos utensílios de origem turca, ele confessa ter ciúmes dos objetos. ;Só eu que mexo na minha coleção. Sou ciumento mesmo. Passo quase todo o dia olhando para eles;, contou Hamilton.

O recorde de dedais comprados em uma única vez aconteceu durante um tour pela Europa. Na bagagem, o nordestino trouxe cerca de 300. ;É fácil trazer e uma maneira de recordar o que vivi. Garimpo eles em todas as minhas viagens;, explicou. ;Conheço as culturas de vários lugares por meio das minhas coleções. Cada dedal tem uma história;, destacou. O item mais caro custou cerca de R$ 500. Eles entraram na vida de Hamilton há 5 anos, quando ele encontrou revistas que davam de brinde a peça de costura. ;Eu comecei a comprar, mas não sei exatamente por que eu fiquei fascinado. Talvez porque algum dos meus antepassados tenha sido costureiro;, brincou.

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