;A Constituição garante o direito de reunião, independente de autorização. Ela fala em ;local aberto ao público;, seja de natureza pública ou privada. O fato de ser um shopping não autoriza que se faça uma seleção;, esclarece Anderson Pereira Andrade, promotor da Infância e da Juventude do MPDFT. A vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF, Indira Quaresma, reforça: ;Embora de administração privada, o shopping é aberto ao público. Portanto, é livre a manifestação, desde que pacífica e, notadamente, sem violência;.
Quaresma garante que a entidade ;ficará de olho; em possíveis tentativas de proibição judicial ao rolezinho previsto para o próximo dia 25, no Shopping Iguatemi, no Lago Norte. Até ontem, mais de 1,3 mil pessoas haviam confirmado presença no evento. ;Enquanto estiverem fazendo isso de forma pacífica, a OAB-DF se colocará ao lado deles (jovens) para defender os seus direitos.; Andrade diz que quem se sentir discriminado ao tentar acessar o centro de compras pode procurar o MP ;e fazer uma denúncia, seja contra um segurança, um policial, à própria administração do shopping ou qualquer outra instituição.;
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