Segundo o levantamento, caberá ao setor privado gerar os postos de trabalho na magnitude exigida. "Esse é um desafio grande que terá um forte impacto. A capital é voltada para a área pública e, a partir de agora, a ideia é conscientizar a população de se organizar para atuação no segmento privado", destacou a professora da UnB e especialista em mercado de trabalho, Débora Barem.
A geração desse montante de postos de trabalho em apenas 16 anos é o maior desafio do mercado previsto no estudo, isso porque o DF só alcançou a marca de um milhão de pessoas ocupadas após 50 anos de existência. O aumento da participação do segmento industrial na criação de mais vagas foi uma das saídas de maior eficácia proposta na pesquisa, já que esse é apontado como o setor de maior efeito multiplicador na geração de empregos.
Para a especialista da UnB, a criação de cursos técnicos de aperfeiçoamento para melhorar a distribuição da mão de obra no DF também pode ajudar muito. "O governo vem fazendo um bom trabalho para absorver a demanda crescente da região. O que precisamos a partir desta construção é ter condição de capacitar as pessoas que já estão no mercado, como também aquelas que ainda vão entrar", destacou.
Com informações da Agência Brasília