Hoje é o último dia para quitar o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2013. Quem deixou para última hora pode encontrar filas e enfrentar horas de espera nas agências de atendimento da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, nos postos do Na Hora e nas conveniências do BRB. Mais de 90% dos serviços prestados nessas unidades estão disponíveis também no site da Secretaria de Fazenda do DF (www.fazenda.df.gov.br), mas, na tarde de ontem, a página estava instável. A pedido do Correio, um contribuinte tentou imprimir o boleto por volta das 17h, mas o site exibiu uma página de erro. Cerca de duas horas depois, foi possível acessar o documento. A falta de informação na página também é um problema. Não há qualquer orientação aos visitantes sobre o fim do prazo para quitar as dívidas e o que pode ser feito para evitar as sanções que incluem a inscrição do contribuinte na dívida ativa (Veja Penalidades).
De acordo com o secretário de Fazenda, Adonias Santiago, o site passou por uma manutenção na tarde de ontem. ;Amanhã (hoje) estará tudo normalizado;, explicou. A previsão do chefe da pasta é de que as agências fiquem cheias. ;Muita gente deixa para o último dia, é normal;, afirmou. Mas ele indica que, sem os problemas de conexão, o site é uma boa opção para evitar as filas. ;Lá, é possível reimprimir o boleto para quitar os tributos dentro do prazo;, disse. As unidades de atendimento da Fazenda funcionarão das 8h às 14h (veja Onde ir).
As dívidas se referem ao exercício de 2013 dos tributos arrecadados pela Secretaria de Fazenda. O IPTU teve a última parcela vencida em outubro. Cerca de 30% dos imóveis não quitaram a fatura a tempo. São 234 mil contribuintes dos 787 mil imóveis tributáveis no DF. Segundo a pasta, com a inadimplência, o governo deixou de arrecadar R$ 146 milhões. Em julho, venceu a terceira e última cota do IPVA. A inadimplência do tributo foi maior, pois cerca de 380 mil contribuintes não pagaram ; o que corresponde a 38% do total ; antes do vencimento. O valor ultrapassa os R$ 200 milhões. A pasta não soube informar quantos contribuintes continuam em dívida.
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