Uma região administrativa com prédios de até 15 andares para abrigar 900 mil habitantes, o equivalente a quatro vezes a população do Plano Piloto e a um terço de todo o Distrito Federal. O projeto imobiliário está previsto para uma área do tamanho de 17 mil campos de futebol, à margem da DF-140, entre São Sebastião e Santa Maria. Para sair do papel, faltam alguns acertos entre técnicos do Governo do Distrito Federal e de estudos de impactos ambiental e urbanístico.
A nova cidade provocará um adensamento populacional em uma região tomada por condomínios horizontais irregulares e muita mata nativa. A última malha urbana a ser habitada no DF está situada a 30km da Rodoviária do Plano Piloto. Mais de 300 empresários do ramo imobiliário já demonstraram interesse em erguer um empreendimento no local.
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Em discussão desde outubro, técnicos da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) finalizam as diretrizes da região. Até agora, estabeleceram que todas as quadras serão de uso misto, sendo autorizada a construção de prédios residenciais e comerciais. Na área central, serão permitidos edifícios de até 15 pavimentos e, nas demais regiões, de até 12 andares. ;Ficou definido que as avenidas poderão ter comércio, serviço e habitação para a dinâmica urbana. É diferente em relação ao Plano Piloto, onde as atividades são setorizadas e os usos dependem do horário do dia;, comentou a diretora de Planejamento Urbano da Sedhab, Moema de Sá.
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