Os principais integrantes da quadrilha que comandava o jogo do bicho no Distrito Federal acumularam um patrimônio estimado em R$ 50 milhões, somente em Brasília, durante os 15 anos de exploração da jogatina. Entre os bens, aparecem mansões no Lago Sul e carros de luxo. A polícia não descarta a possibilidade de a organização criminosa ainda ser proprietária de imóveis em outras unidades da Federação.
Os seis acusados de integrar a quadrilha do jogo do bicho, presos na última quinta-feira durante a Operação Armadilha, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco), ficarão na cadeia pelo tempo que a polícia e a Justiça julgarem necessário para concluir as investigações. Isso porque ontem a Justiça converteu as prisões em flagrante em preventivas. Além disso, os acusados estão impedidos de movimentar dinheiro porque tiveram os bens bloqueados. O aviso foi enviado aos cartórios de registro de imóveis, aos Detrans do país e ao Banco Central.
A investigação aponta o advogado Hélio César Alfinito e João Carlos dos Santos como os chefes do grupo criminoso que atuava no Distrito Federal desde 1998. Suspeita-se que a organização tivesse ligação com o jogo do bicho no Rio de Janeiro e em Tocantins. Na operação policial, os agentes da Deco apreenderam a quantia recorde de R$ 2,75 milhões e US$ 10 mil (cerca de R$ 23,4 mil) em espécie.
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