O desfecho revoltou o vigilante, a família dele e os policiais envolvidos na captura do adolescente, mas está longe de ser o único caso no Entorno. Desde maio, estima-se que, de cada 10 jovens em conflito com a lei, detidos por praticarem atos infracionais graves, apenas três acabem internados. Isso porque a Justiça de Goiás não encontra vagas. A partir de hoje, o Correio mostra, por meio da série de reportagens ;Jovens sem lei;, a situação em uma das regiões mais violentas do país.
Em muitas cidades vizinhas à capital federal, há centenas de meninos e meninas autores de latrocínios, homicídios, roubos e estupros que não foram encaminhados para o cumprimento de medidas socioeducativas porque não há espaço para abrigá-los. No Entorno, existem dois estabelecimentos especializados em receber adolescentes infratores, um em Formosa e outro em Luziânia. O primeiro tem 80 vagas, e o segundo, 60. Em dezembro de 2012, o governo estadual autorizou a reforma de algumas alas do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Luziânia. A obra deveria durar três meses, mas atrasou.
* Nomes fictícios em respeito ao ECA
A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique