Presépios de igrejas e paróquias de cidades do DF mantém tradição natalina

Visitar os presépios é um dos programas do roteiro natalino das cidades fora do Plano Piloto

Carlos Vieira/CB/D.A Press

Há três anos, o presépio da Paróquia de Santo Afonso, em São Sebastião, saiu de dentro da igreja e passou a ser montado numa das laterais da fachada. As imagens dos santos, dos três reis magos, dos carneirinhos, do pescador, dos burricos, do galo acordam e dormem no mesmo lugar. Não há vigilância, nem física nem eletrônica, e todas as peças ficam ao alcance da mão de uma criança.

Neste Natal, o presépio foi incrementado com uma cachoeirinha de onde cai a água que rola num riozinho entre seixos. Um pescador, de chapéu na mão, está parado diante da pequena ponte para atravessá-la e seguir em direção à manjedoura onde o Menino Jesus nascerá em 25 de dezembro.

Nos presépios montados nas igrejas, a imagem do filho de Deus só é colocada na manjedoura no dia de Natal. Antes disso, as peças representando os personagens do cenário natalino permanecem em seus devidos lugares ; Maria, José, os três reis magos, os animais. Na língua portuguesa, presépio é sinônimo de estábulo e de curral, lugar onde se recolhe o gado.

As paróquias das cidades-satélites de Brasília cultivam a tradição do presépio ; montados com madeira, palha, pedrinhas, imagens de gesso ou, no caso da Igreja de Santa Maria dos Pobres, na Vila Paranoá, de esculturas de material sintético iluminado. Na Igreja de São José Operário, na QNQ 5, de Ceilândia, o presépio é montado desde que a paróquia existe, há mais de 15 anos. Visitar os presépios é um dos programas do roteiro natalino das cidades fora do plano.