Dois dos quatro réus do crime da 113 Sul vão a júri popular nesta terça-feira (10/12) no Tribunal do Júri de Brasília. O ex-porteiro Leonardo Campos Alves, 47 anos, e o suposto comparsa Francisco Mairlon Barros Aguiar, 24 anos, são acusados de participar do assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Guilherme Villela, a mulher dele, a advogada Maria Carvalho Villela e a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva.
Os outros dois réus, Adriana Villela, filha do casal, e Paulo Cardoso Santana, parente de Leonardo, entraram com recursos na Justiça e aguardam a marcação da data do julgamento.
O processo tem 69 volumes, centenas de laudos e 44 apêndices, com buscas e apreensões. Os autos somam, no total, cerca de 15 mil folhas.
Entenda o caso
O triplo homicídio ocorreu no apartamento do ex-ministro do TSE, na Quadra 113 Sul em agosto de 2009. As três vítimas foram assassinadas com 73 facadas. Os autos do processo foram distribuídos ao cartório no dia 1; de outubro de 2009.
Em outubro de 2010, o juiz do Tribunal do Júri de Brasília acatou a denúncia do Ministério Público, na qual quatro réus foram denunciados: Adriana Villela, filha do casal e acusada de ser a mandante do crime; Leonardo Alves, ex-porteiro do bloco onde ocorreu o triplo assassinato; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros Aguiar, suposto comparsa de Leonardo e Paulo.
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