Por meio de nota, o governo do Distrito Federal afirmou que vai exonerar nesta terça-feira (3/12) "todos os envolvidos" no caso da suspensão de convênios médicos da Polícia Militar, problema que afeta a corporação desde a segunda-feira (25/11) da semana passada. A nota, contudo, não esclarece se entre os envolvidos está o comandante-geral da corporação, coronel Jooziel de Melo Freire.
O GDF classificou a suspensão dos planos de saúde dos policiais militares e de seus familiares como "um ato de irresponsabilidade" que "colocou em risco a vida das pessoas que trabalham pela segurança do DF".
A Câmara Legislativa aprovou, também nesta terça, em primeiro e segundo turno o projeto de lei que prevê suplementação orçamentária para cobrir os gastos com plano de saúde da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O PL, encaminhado pelo Executivo, destina R$ 35 milhões de dotações orçamentárias da Secretaria de Educação do Distrito Federal para a área de saúde da PM. O projeto segue para sanção do governador Agnelo Queiroz.
Na semana passada o assunto gerou polêmica depois que circulou a notícia de que o governo tinha cancelado os convênios.
Confira a nota na íntegra:
"O Governador Agnelo Queiroz disse que a suspensão dos planos de saúde dos policiais militares e seus familiares foi um ato de irresponsabilidade, que colocou em risco a vida das pessoas que trabalham pela segurança do DF. O Governador disse ainda que todos os envolvidos nesse caso serão exonerados dos seus cargos. E para resolver esse problema imediatamente o Governador Agnelo enviou um projeto de lei à Câmara Legislativa destinando mais 35 milhões de reais para a saúde da PM."