foram para os pontos de ônibus sem saber da paralisação, anunciada apenas no início da noite de segunda-feira (25/11). Como nenhum coletivo está circulando, as paradas ficaram lotadas, mas esvaziaram ao longo da manhã. Sem ter como se deslocar até o trabalho, muitos voltaram para casa.
[SAIBAMAIS]Quem se arriscou no transporte pirata pagou caro. Em locais como Taguatinga, Ceilândia e Samambaia, os motoristas de transporte irregular chegavam a cobrar R$ 5 na passagem. Leitores do Correio informaram que em alguns pontos do Sudoeste a tarifa chegava a R$ 10.
Tentativa de acordo
A Secretaria de Transporte disse que marcou uma reunião com o Sindicato dos Rodoviários para negociar o fim da paralisação. O encontro está marcado para hoje e conta com a presença de representantes do governo e do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans).
De acordo com o DFTrans, os rodoviários não chegaram a notificá-los sobre a paralisação. O órgão informou ainda que a reivindicação dos rodoviários que temem serem demitidos com a renovação da frota de ônibus não procede, pois o governador Agnelo Queiroz assinou uma carta garantindo que todos os funcionários serão recontratados.
Para aliviar o fluxo nas rodivias do DF, por conta da grande quantidade de carros, l foram liberadas para o tráfego de veículos comuns. Segundo o DFTrans, a decisão foi tomada junto ao Departamento de Trânsito (Detran) e ao Departamento de Estrada e Rodagem (DER) para diminuir o trânsito causado nas rodovias do DF.
Com informações de Amanda Maia.