com 60 jovens no sábado (9/11), negou todas as acusações. O advogado dele, José Carlos Mendes, acompanhou os esclarecimentos do condutor ao delegado Cléber Martins.
Mendes disse que Eli não fugiu do local do acidente. Segundo o advogado, o motorista se ausentou porque ouviu alguns passageiros falarem que iriam linchá-lo. O motorista teria se escondido em uma construção à beira da estrada e ligado para um amigo de Brasília ir buscá-lo.
De acordo com Mendes, o acidente ocorreu porque um dos jovens do grupo teria se exaltado. O adolescente teria se irritado com as constantes paradas do veículos, pois ele queria chegar logo no local da festa. O jovem teria, inclusive, puxado o braço de Eli.
O advogado disse ainda que os passageiros ingeriram bebida e usaram drogas no veículo. Ainda segundo Mendes, os jovens teriam oferecido bebida alcoólica a Eli, que recusou. O advogado afirmou que vai apresentar outras testemunhas para prestar depoimento que comprove a tese da defesa.
Eli fazia o transporte dos jovens para uma festa rave, realizada na Fazenda Enseada do Lago, em Luziânia. Relatos dos passageiros apontam que durante o trajeto para o município goiano e dirigia em alta velocidade.
[SAIBAMAIS]O condutor estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde 16 de junho. Além disso, não tinha autorização para circular com a caracterização de transporte escolar. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou, ainda, que o veículo não era cadastrado para viagens interestaduais. Embora o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) tenha comunicado que a carteira de identidade de Eli estava vencida, Mendes disse que informação está incorreta.
Eli foi interrogado e liberado, mas o delegado Veloso ainda pode pedir a prisão do condutor.
[VIDEO1]