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Com capacidade para 3 mil pessoas por dia, Água Mineral sofre com abandono

Associação alerta para graves problemas de infraestrutura e corte de verbas na Água Mineral. Administração garante, no entanto, que local não corre o risco de ter atividades interrompidas

O Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral, é um dos lugares preferidos dos moradores do Distrito Federal. E um dos que mais sofre com o descaso público. Exemplos não faltam. Desde 1; de abril deste ano, a piscina mais nova está interditada e não há previsão para o conserto. Os vestiários estão danificados, o centro de visitantes encontra-se fechado e o prédio do antigo espaço destinado à lanchonete está abandonado. Mas a preocupação dos frequentadores do parque vai além da parte estrutural. ;Um dos nossos principais medos é que não haja verba para a contratação das empresas tercerizadas que cuidam da bilheteria e da segurança, por exemplo. E sem eles, o parque não poderá ser aberto;, explicou Junia Lara, presidente da Associação dos Frequentadores e Amigos do Parque Nacional de Brasília (Afam).

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Com capacidade para receber até 3 mil pessoas por dia, o local vem sofrendo com a falta de atenção. Há algumas semanas, uma preocupação tomou conta das rodas de conversa da Afam: o espaço poderia ser fechado por causa de cortes no orçamento do Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo parque.

;O Ministério do Meio Ambiente tem feito grandes cortes no orçamento do ICMBio. A situação do espaço já não está boa, e tememos que com os cortes o parque seja fechado para a visitação;, explicou Junia. Os integrantes da Afam, criada em 1991, estão tensos com o descaso com o local. ;Eu e outros integrantes da Afam frequentamos o parque diariamente há muitos anos. Acompanhamos a mudança e os problemas causados pela falta de verba. Com os cortes de dinheiro no meio deste ano, surgiu a preocupação que a Água Mineral fechasse;, contou Junia. A Afam e Administração do Parque Nacional fazem encontros regulares para discutir a situação. ;Eles garantem que não será fechado. Mas queremos cobrar mais verba para que o local saia deste estado de penúria em que se encontra;, completou.

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