No interior do imóvel, policiais identificaram marcas de sangue no banheiro e no quarto da vítima, além de pegadas e roupas, que seriam do suspeito, Davi Mundim da Silva, 39 anos. Morador de Goiânia, ele estava na chácara da pianista havia duas semanas. Ficaria lá enquanto Sandra estivesse na Índia, país para o qual tinha passagem aérea marcada para 3 de novembro. A artista visitava o país frequentemente. A principal linha de investigação é de que o caseiro matou a pianista para roubar o dinheiro destinado à viagem. Há uma mandado de prisão contra o acusado.
A vítima havia sacado R$ 5 mil na semana anterior ao crime. Policiais não encontraram no sítio essa quantia e mais US$ 1,5 mil, que Sandra usaria na visita à Índia. Mas peritos recolheram o comprovante do saque e a pedra supostamente usada no assassinato. Davi desapareceu após a descoberta do corpo. Segundo vizinhos, ele havia sido flagrado pela pianista mexendo na bolsa dela, o que teria provocado uma discussão entre ambos e a demissão do caseiro, um dia antes do crime.
Solteira, Sandra não deixou filhos e morava sozinha. Familiares sepultaram o corpo dela em 28 de outubro no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. Desde então, aguardam o desenrolar da investigação, que, apesar de haver um suspeito, caminha lentamente. Amigos de Sandra em Pirenópolis não escondem o medo. Tanto que só aceitaram dar entrevista sob a condição de não ter o nome divulgado. ;Ela era uma pessoa muito boa, caridosa. Encontrava pessoas na rua, dava prato de comida e trabalho para arrumar a chácara. Tinha paixão gigantesca pelo piano. Tocava por prazer. No Dia das Crianças, tocou no Vale do Amanhecer de Pirenópolis para crianças;, contou uma fotógrafa da cidade.
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