A Caixa Econômica Federal (CEF) entrou com um pedido de reintegração de posse das 150 casas destinadas ao Minha Casa, Minha Vida e invadidas em Planaltina de Goiás. As ocupações irregulares, iniciadas em 3 de outubro, foram denunciadas ontem pelo Correio. Os imóveis do bairro Jardim das Palmeiras 2, inacabados, foram ocupados em duas semanas. Cerca de 40 deles por famílias inscritas no Minha Casa, Minha Vida. O restante por gente sem inscrição em qualquer programa habitacional. Há também homens armados, que intimidam os vizinhos e anunciam a venda da residência por R$ 1 mil.
Cada casa do bairro, a 40km do Plano Piloto, foi avaliada pela CEF em R$ 33,2 mil, quatro anos atrás.
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Para adquiri-la, o beneficiário do Minha Casa, Minha Vida teria de pagar apenas R$ 6,1 mil, por meio de parcelas de R$ 50. O restante, R$ 27,1 mil, corresponderia ao subsídio do programa social, pago com dinheiro da União. ;O banco esclarece que, no Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades, o financiamento é concedido diretamente aos beneficiários finais e, portanto, todas as unidades já possuem um proprietário específico;, informou a instituição financeira, por meio de nota enviada pela assessoria de Comunicação. Portanto, quando conseguir a reintegração de posse, promete entregar os imóveis aos beneficiários do projeto habitacional.
No caso do Jardim das Palmeiras 2, as inscrições foram feitas em duas cooperativas ; a Cruzeiro do Sul e a Cooperativa Mista de Trabalho e Produção do Instituto Castro Alves (Valcoop) ;, que atendiam os interessados em uma sala do Setor Comercial Sul. No mesmo imóvel, funcionam as duas construtoras que ergueram as 300 casas do Jardim das Palmeiras e do Jardim das Palmeiras 2. As empreiteiras, aliás, pertencem à mesma pessoa, Vasco Vieira Rosa.
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