"Pedimos que a família seja informada e que haja celeridade no processo de investigação", disse a presidente da comissão, senadora Ana Rita (PT-ES). O secretário de segurança pública afirma que não há indícios que apontem o envolvimento dos policiais civis ou militares no desaparecimento do Antonio.
Antonio foi visto pela última vez pela mãe, a aposentada Felícia Pereira de Araújo, 70 anos, por volta das 14h de 26 de maio. Segundo consta no inquérito, Antônio teria sido detido por PMs na chácara do sargento Valdemiço Salustriano de Souza, 48 anos, no Córrego do Atoleiro. O auxiliar de serviços gerais foi encontrado por volta das 4h40 nas terras do sargento, sem camisa e de bermuda, com um arranhão nas costas e sinais de embriaguez, segundo os depoimentos dos policiais militares.
De acordo com a PM, Antônio foi conduzido à 31; Delegacia de Polícia (Planaltina) e liberado em seguida por não ter antecedentes criminais. Entretanto, não há registros que comprovem a passagem dele pela unidade policial. Existem contradições nas versões contadas pela PM e por um escrivão da Polícia Civil.
Caso Amarildo
O caso de Antonio lembra aos do . PMs o retiraram de um bar e o interrogaram sobre um paiol de armas apreendidas. Depois disso, ele nunca mais foi visto. Foram realizadas buscas, mas o corpo não foi localizado.
Em outubro, o Ministério Público denunciou 15 policiais por participação na tortura e na morte do ajudante de pedreiro, três tiveram a prisão preventiva decretada.