De acordo com a STIU-DF, a única proposta apresentada pela CEB até o momento foi a iniciativa de renovar o acordo coletivo de trabalho. Contudo, o sindicato considera que a proposta da empresa é inconcebível e que a falta de valorização dos trabalhadores não contribui para que o setor elétrico em Brasília melhore.
Serviços afetados
Os funcionários da CEB vão cumprir com o que manda a lei e trabalhar com 30% do efetivo. De acordo com o STIU-DF, porém, os serviços de manutenção e reparo podem ficar prejudicados. Assim, um galho de arvóre cai na fiação elétrica ou um poste de luz é derrubado, por exemplo, o serviço para consertar a parte danificada pode demorar mais do que o de costume.
Contudo, a STIU-DF lembra que serviços burocráticos, como solicitar a conta de luz ou o corte do serviço, podem ser realizados nos postos de atendimento espalhados pelas cidades do DF.
Posicionamento da CEB
Em nota, a direção da CEB informou que a empresa está tomando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis para garantir o livre acesso aos empregados que queiram trabalhar e, assim, evitar transtornos aos moradores do DF. A empresa, entretanto, não mencionou se atenderá as reivindicações dos funcionários. Confira abaixo a integra da nota.
"Diante da radicalização do sindicato de fechar todos os acessos aos trabalhadores, a empresa está tomando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis para garantir o livre acesso aos empregados da empresa que queiram trabalhar. Para isso, ainda hoje entrará com o pedido Interdito proibitório, que significa a liberação do acesso às dependências da empresa. A medida se torna necessária, haja vista os transtornos e prejuízos que o impedimento ao livre acesso aos trabalhadores pode acarretar a toda a sociedade e moradores do DF."