O governador explica que o DF fará a cessão do espaço, e a gestão ficará com o governo federal. A manutenção do museu, que inclui o pagamento de seguro das obras, vai ficar a cargo do MinC, mas o prédio continuará a integrar o patrimônio do Distrito Federal. Os bancos públicos brasileiros ; Banco Central, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil ; devem ser os principais contribuintes do novo e robusto acervo do Museu Nacional da República. O espaço pode receber tesouros que compõem as coleções dessas instituições, avaliadas em mais de R$ 190 milhões. São peças de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Antônio Poteiro, Tomie Ohtake, Salvador Dali e Athos Bulcão, entre outros, que ficam restritas a pequenas mostras ou guardadas em cofres ou em gabinetes de autoridades.
Turismo
De acordo com Agnelo, além de beneficiar diretamente a população do DF, que terá acesso a obras de grandes artistas, a transferência dessas coleções para o acervo do Museu Nacional da República deve movimentar a economia local. ;Essa coleção permanente vai atrair muitos turistas. É realmente um presente para Brasília, com o qual sonhávamos há muito tempo.; O governador destaca ainda o empenho pessoal de Dilma Rousseff na empreitada. ;Não tenho nem palavras para agradecer à presidente, que tem essa sensibilidade de que a cultura deve ser para todos;, detalha. O custeio da estrutura ficará sob responsabilidade do governo federal.
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