Jornal Correio Braziliense

Cidades

Publicitário diz que foi agredido por seguranças de pub na Asa Sul

Confusão teria começado na hora de pagar a conta; O'Rilley Irish Pub afirma que não houve excesso por parte dos seguranças

Um rapaz divulgou em seu perfil do Facebook que foi agredido por seguranças do O;Rilley Irish Pub, na quadra 409 da Asa Sul, após identificar um erro no valor cobrado em sua comanda. O publicitário Nil Oliveira de Andrade, 28 anos, havia ido ao estabelecimento na noite do último sábado (26/10) para comemorar o aniversário da irmã da namorada dele, Lorranne Ribeiro, 22 anos.



Nil conta que o problema começou quando foi pagar a comanda. A funcionária do caixa informou que a soma das contas totalizava R$ 147, com o valor das entradas. O publicitário questionou os R$ 40 cobrados para o acesso ao estabelecimento - R$ 25 masculino e R$ 15 feminino -, porque tinha nome na lista de convidados da aniversariante. De acordo com o rapaz, a funcionária descontou o valor, mas voltou a cobrar quando somou a comanda de Lorranne.

Ao questionar o valor à funcionária, o gerente do estabelecimento teria se exaltado e chamado os seguranças, que arrastaram o rapaz pelo pescoço até o andar superior. Segundo Nil, nesse momento ele desmaiou. O rapaz garante que tentou manter a calma, mas se exaltou quando o gerente o xingou com palavrões. "Não entendi porque ele estava gritando, ele estava com muita raiva", lembra Nil.

Lorranne Ribeiro diz que no momento em que avisou que começaria a filmar, um dos seguranças deu um tapa no rosto dela. Um terceiro segurança teria arrastado a aniversariante, para fora do estabelecimento.

Em nota de esclarecimento divulgada na própria página da rede social, o O;Rilley Irish Pub afirma que Nil e Lorranne não pagaram o valor da entrada, R$25 e R$15 respectivamente, apesar de não terem o nome na lista de convidados da aniversariante. Nil afirma que, ao contrário do que o pub diz, os nomes estavam na lista, na entrada do estabelecimento.

Em nota, o pub também afirma que não houve excesso, lesão ou agressão, já que não há um exame de corpo de delito que comprove as denúncias. De acordo com o casal, os policiais da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul) informaram que pela ausência de marcas aparentes, não seria possível realizar o exame no Instituto Médico Legal (IML), mas recomendaram ao rapaz que procurasse um médico.

A polícia investiga se houve crimes de injúria, estelionato e violência arbitrária.