Marlon conta ainda, que no momento que tentou ir embora, a amante não queria deixá-lo ir, então ele confessa ter insultado a mulher e com uma faca, matado ela e as crianaças. Quando o marido de Janaína - que sabia do caso dela com Marlon - chegou em casa, também foi morto pelo suspeito.
Após ser preso em Brasília, nesse domingo (6/10), Marlon fez exame no Instituto Médico Legal de Luziânia (IML) e depois foi para Cidade Ocidental, onde passou a noite na carceragem da Ciops. O suspeito vai ser indiciado por homicídio qualificado e pode pegar uma pena de até 120 anos.
Quando adolescente, Marlon foi apreendido em Brasília, por ato infracional análogo a roubo e a atentado violento ao pudor (estupro). Após a maioridade penal, há registros de duas ocorrências de Maria da Penha, mas nenhuma prisão.
O desenrolar do caso
Os corpos foram encontrados três dias depois do crime, após a irmã de Janaína, Luiza Guedes, ter notado o desaparecimento das vítimas. Preocupado, o marido dela, pulou o portão e entrou pela janela da casa quando encontrou os corpos. A residência estava trancada e, segundo a polícia, não havia sinais de arrombamento.
Marlon é ex-cunhado de Luiza e de Janaína. Ele teve um filho com a irmã mais nova delas, Naiara, e a ameaçava após o rompimento do namoro. Um dia depois do crime, ele foi visto na Cidade Ocidental, ferido e com a moto das vítimas.
Despedida e dor
Em clima de comoção e revolta, o enterro da família foi realizado na quarta-feira (2/10), no cemitério do município goiano. Cerca de 60 pessoas estiveram presentes. Durante o sepultamento, a mãe de Janaína e uma das irmãs de João passaram mal. Moradores da cidade que não conheciam o casal também ficaram surpresos com a crueldade do crime.
Com informações de Sheila Oliveira