<p class="texto">[VIDEO1] <br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/10/06/391883/20131005215357421021e.jpg" alt="Para a atriz Maria Eduarda Novaes, o doce feito com casquinha e maria-mole era chamado de "sorvete mágico"" /> Maria-mole na casquinha de sorvete; bala soft vermelha, amarela e verde; quebra-queixo de coco; suspiro colorido; chiclete Ploc; pirulito de chupeta; bala dadinho. Bananada no copinho, guarda-chuva e cigarrinhos de chocolate ; aquele com a foto de um menino fingindo fumar, imagem inimaginável nos dias de hoje. Certamente, quem tem o registro de nascimento amarelado, talvez até remendado com durex, esboça um sorriso maroto, fecha os olhos devagar e viaja léguas no tempo quando se lembra desses doces. E retorna a algum ano da infância, quando era mais livre e as guloseimas e as traquinagens de menino caminhavam de mãos dadas pelas superquadras do Plano ou pelas ruas das cidades que brotavam ao redor de Brasília.</p><p class="texto">Era assim há 30 anos no acampamento da Vila Planalto. Lá, a molecada corria solta pelas ruas de terra e no campão de futebol. Semana após semana, a rotina empoeirada das crianças incluía fazer ponto na rua principal, todo sábado, às três da tarde. Era compromisso dos mais importantes, esperar a kombi branca que abastecia, com doce de banana no copinho, a mercearia do seu Mundico e o armazém da dona Creusa. Poucas moedas a tilintar nos bolsos das calças curtas ou nas mãos miúdas eram suficientes para comprar a guloseima.<br /><br />Nascida na Vila, Simone de Lourdes da Silva, 37 anos, conheceu o marido Francisco Rocha, 39, quando tinha cerca de 13. Bem antes disso, quando tinham 5 e 7 anos de idade, os dois compartilhavam o gosto e a mesma disciplina para conseguir a bananada de copinho. ;Um dia, no colégio, ela passou ao lado do meu melhor amigo e eu disse: ;Cara que gatinha!&rsquo;. Ele mandou eu criar vergonha na cara porque era irmã dele. Avisei logo: ;Você vai ser meu cunhado!&rsquo;;. E lá foram sete anos de namoro, 15 de casamento e dois filhos: Amanda, de 15, Gabriel, 10, e muitas lembranças da guloseima preferida, que ainda hoje povoa o imaginário do casal.<br /><br /><strong>PARA SABER MAIS<br /><br />Confira os doces mais lembrados e consumidos, alguns fabricados desde 1950, mas que até hoje fazem sucesso na capital.<br /></strong><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/10/06/391883/20131006084426490710u.jpg" alt="O Correio foi às ruas para avivar a memória das guloseimas que acompanharam boa parte dos garotos e garotas brasilienses" /><br /><br />Bala dadinho<br /><br />Tem como base o amendoim. Começou a ser produzida na década de 1950. O nome faz referência ao formato, igual a um dado de seis faces. A embalagem é a mesma desde então: metalizada com estrelinhas amarelas. Ainda é vendida em lojas especializadas.<br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/10/06/391883/20131006084458732920u.jpg" alt="O Correio foi às ruas para avivar a memória das guloseimas que acompanharam boa parte dos garotos e garotas brasilienses" /><br /><br />Guarda-chuva de chocolate<br /><br />É um chocolate em forma de sombrinha. O desafio era retirar o papel sem quebrar a pontinha. Missão quase impossível. A diversão era comer um de cada cor.<br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/10/06/391883/20131006084526456980e.jpg" alt="O Correio foi às ruas para avivar a memória das guloseimas que acompanharam boa parte dos garotos e garotas brasilienses" /><br /><br />Bala soft<br /><br />Também começou a ser produzida na década de 1950 e revolucionou a indústria de balas, não só pelo produto em si, como também pela embalagem. Era febre entre as crianças e o terror dos pais. Com o formato redondo e a textura escorregadia, muitas crianças se engasgavam com elas. Há quem diga que foram proibidas no mercado após acidentes graves. É vendida em alguns pontos.<br /> <br /><br />A matéria completa está disponível <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2013/10/06/interna_cidades,101495/as-mais-doces-lembrancas.shtml%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2013/10/06/interna_cidades,101495/as-mais-doces-lembrancas.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_blank%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}"><font color="#FF0000"><strong>aqui</strong></font></a>, para assinantes. 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