pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Foram apreendidos com o personal 56 frascos de suplementos alimentares não autorizados e R$ 4,1 mil em dinheiro, de acordo com os policiais da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf).
O morador do Cruzeiro é suspeito de venda e importação de substância não autorizada na forma culposa (quando não há intenção de cometer o crime), com pena de um a três anos. No entanto, segundo o delegado-chefe da Corf, Jefferson Lisboa, as investigações continuam. A forma dolosa da modalidade (quando há intenção criminal) é considerada crime hediondo com pena de 10 a 15 anos.
A polícia informou que pelo menos duas substâncias dos 56 frascos são proibidas pela portaria 344 da Anvisa, que determina a ilegalidade de substâncias como a maconha e a cocaína.
"Ele alegou não saber da proibição, por isso nós imputamos na forma culposa. Se ele reincidir, ficará caracterizado em crime doloso", afirmou Jefferson Lisboa. A perícia vai levantar o valor dos produtos oferecidos pelo suposto personal trainer.
Deivisson comercializava o material pela internet e as substâncias proibidas são DHEA - que serve para dar disposição - e Oxy Elite - usada para emagrecimento. A polícia também apreendeu vários frascos da substância Melatronin - usada para ajudar a dormir.
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