A ideia do espaço de negócios é justamente mostrar aos futuros consumidores e revendedores da capital o potencial da moda feita na cidade. Ao todo, 44 designers, artesãos e estilistas participam do projeto e expõem os seus trabalhos durante os quatro dias de evento. ;Em Brasília, temos produtos bacanas, com qualidade, mas com pouca visibilidade. Essa é a importância do CFBusiness, de mostrar essas marcas que precisam aparecer e conquistar mercado;, avalia a consultora de marketing em moda Larissa Maldonado.
Foi de Larissa a missão de assessorar as sete marcas escolhidas para desfilar durante o Capital Fashion Business. ;Acho importante desfilar para a pessoa ter uma noção do caimento da roupa, de como ela fica no corpo;, comenta a designer de moda Fernanda Dias, que assina a Difusi. A marca, que vende roupas inspiradas nas tendências da estação, foi criada há quatro anos e vende em algumas multimarcas de Brasília, além de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Mas ela ainda quer expandir mercado. Por isso, Fernanda, que desfila hoje, participa pela segunda vez do salão de negócios do CFW e acha que é uma oportunidade de mostrar o produto aos futuros compradores.
Mesma pretensão tem o empresário Miguel Marinho. Ele é dono da marca de tênis estilosos Muv. A ideia de customizar o próprio sapato surgiu há um ano e meio. O produto vendido pela internet logo conquistou aqueles que gostam de usar peças diferentes e personalizadas. Os lojistas também aprovaram. A marca amadureceu. Hoje, são 80 opções de estampas, que podem ser impressas no calçado, além de quatro coleções vendidas em lojas do Rio de Janeiro, de Fortaleza e de Curitiba. Em Brasília, porém, a Muv não encontrou espaço físico para oferecer os produtos, apesar de há muito ter caído no gosto do público. ;É a desvalorização da moda na cidade;, lamenta Miguel, que desfilou ontem no CFBusiness e aposta na oportunidade para mudar essa história.
A matéria completa está disponível para assinantes neste link. Clique aqui para assinar o Correio.