Jornal Correio Braziliense

Cidades

Descaso estimula proliferação de ratos na Asa Sul, Guará e Ceilândia

Segundo estimativa da Vigilância Ambiental, Guará, Ceilândia e Asa Sul são as cidades com mais focos de roedores no DF. Falta de cuidado com o lixo e terrenos abandonados e sujos são as principais causas do aparecimento dos animais



Conta-se que durante a construção de Brasília existiam mais ratos do que pessoas nos canteiros de obras. Hoje, com mais gente no DF, o número de roedores também é bem maior. A Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) estima que há 10 ratos para cada habitante. O último Censo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, apontou uma população de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas no DF. De acordo com a estimativa da Dival, o número de ratos seria de 25 milhões. Os cálculos são feitos com base em estatísticas que levam em conta os roedores aparentes, notados pela população, e aqueles mortos em controles químicos do órgão. As regiões administrativas com o maior número de focos de infestação dos animais, diagnosticados pela Dival, são Guará, Ceilândia e Asa Sul (veja Arte).

;Estima-se que a população de ratos seja 10 vezes maior do que a população;, esclarece Ivanildo de Oliveira Correia Santos, veterinário-chefe do Núcleo de Animais Silvestres e Sinantrópicos da Dival. Segundo Ivanildo, o número não é alarmante, mas a presença dos roedores traz problemas de saúde. A falta de cuidado com o lixo e o abandono de imóveis e terrenos são as principais causas da proliferação. ;Os roedores só aparecem quando os humanos oferecem a eles água, alimento e abrigo. Por isso, o nosso principal trabalho é conscientizar as pessoas de que é necessário ficarem atentas aos locais onde o animal pode se esconder, como prédios e lotes abandonados e até plantas. E evitar jogar lixo, principalmente restos de alimentos, em locais inadequados;, explica.

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