Jornal Correio Braziliense

Cidades

PM diz que não houve falha em ação policial para conter briga de torcedores

Coronel da Polícia Militar, Adilson Evangelista, diz que a polícia esperou o tempo necessário para agir

Em entrevista ao Correio na tarde desta segunda-feira (19/8), a Polícia Militar do Distrito Federal afirmou que não houve falha na ação policial para conter a antes do jogo do time contra o São Paulo, no Estádio Nacional Mané Garrincha, no domingo (18/8). De acordo com o chefe do Estado Maior da PMDF, coronel Adilson Evangelista, os policiais agiram de acordo com um planejamento específico para ocasião. "Os policiais fizeram o que podiam fazer no momento", afirmou.

Enquanto um grupo de flamenguistas esperava para entrar no estádio, integrantes da Torcida Organizada do São Paulo iniciaram uma briga e deram chutes, jogaram pedras e agrediram os flamenguistas com barras de ferro. O rubro negro André Elitom Ferreira dos Santos, de 38 anos, morador de Planaltina, precisou ser levado para o Hospital de Base com ferimentos. Segundo a Secreataria de Saúde, o torcedor passou por cirurgia no maxilar e seu estado de saúde é estável.

[SAIBAMAIS]Em coletiva nesta manhã, o titular da 5; Delegacia de Polícia (Área Central), Marco Antonio de Almeida, explicou que o grupo de 40 a 60 torcedores que iniciou a discussão queria revidar a violência cometida por flamenguistas que depredraram os ônibus em que os integrantes da Torcida Organizada do São Paulo estavam.


O delegado contou ainda que após a briga os torcedores dos dois times entraram no estádio para assistir ao jogo. No segundo tempo da partida, ao ser informado que a vítima havia sofrido lesões graves, o chefe da PM conduziu o grupo da torcida organizada do tricolor paulista à delegacia, onde foram identificados três suspeitos de terem agredido André: o líder da torcida organizada do São Paulo, Genildo da Silva, 34 anos, e outros dois torcedores, Ricardo Barbosa Alves Maia, 37 anos, e Moisés Oliveira Paulino, 48 anos.

Segundo a PC, os suspeitos são de São Paulo e ficarão presos provisoriamente na Papuda até que a Justiça decida se eles vão responder presos por lesão corporal grave, ou em liberdade.

Os três torcedores do São Paulo têm por crimes como roubo, tráfico de drogas e homicídio. A vítima tem passagens por homicídio, roubo, tentativa de estelionato e uso de documentos falsos. Além disso, André cumpria pena em prisão domiciliar.




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