Pedro Alan Rodrigues não chegou a sentir o gosto do leite materno nem o calor do colo da mãe. Viviane de Sousa Rodrigues tinha 26 anos quando teve o garoto, em junho. Durante o parto, a equipe médica do Hospital Regional de Brazlândia (HRBraz) constatou que havia algo de errado na pressão arterial da gestante: a jovem estava com pré-eclâmpsia. O menino nasceu saudável, mas Viviane morreu oito dias depois de internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base (HBDF).
Em 2012, o DF registrou 43,2 óbitos maternos a cada 100 mil nascidos vivos. Os dados são do mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF). O relatório também revela que a Razão de Mortalidade Materna (RMM) do DF é pouco mais do dobro da aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para a entidade internacional, o admissível é que essa estatística varie entre 10 e 20 casos para cada 100 mil.
O estudo do comitê que analisa os casos ocorridos nas redes pública e privada do DF mostra que 18 mulheres perderam a vida durante a gestação, o parto ou até 42 dias após dar à luz os filhos, no ano passado. Complicações, como hipertensão arterial gerada na gravidez e hemorragia, seguem no topo do ran-king como dois dos principais motivos que tiraram a vida dessas mulheres em idade fértil.
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