Um circo russo instalou-se na recepção do Hospital da Criança de Brasília José Alencar. O show ocorreu na tarde de ontem, com palhaço, mágico, trapezista, malabarista, gorilas e até o homem mais forte do mundo. Em meio à alegre confusão, as crianças se sentaram em um semicírculo para assistir ao grande espetáculo, que começou com um palhaço, dançando e cantando em um pequeno quadrado. Com diferentes vestes e cores, os bonecos tinham a mesma alma, feita de cordas e arte para encantar os pequenos pacientes, que observavam admirados as marionetes animadas pelo mestre russo Viktor Antonov. Com um sorriso pousado nos lábios, meninos e meninas suspiravam a cada surpresa.
O espetáculo durou uma hora e foi uma prévia do Festival Sesi Bonecos do Mundo, que começa hoje no Museu da República. Às 14h30, o salão da recepção do Hospital da Criança já estava agitado. O palco foi montado com uma cortina vermelha para esconder os personagens. Às 15h em ponto, o porta-voz do festival, o Boneco, apresentou-se para os pequenos e chamou por Viktor. O artista, magro e de roupa escura, cumprimentou as crianças cerimoniosamente e, em seguida, trouxe o palhaço de roupa verde. O pequeno boneco parecia cantar a música folclórica russa que animava a primeira das apresentações. Sem fala, o espetáculo roubou de imediato a atenção dos pequeninos, que, aos poucos, se aproximaram mais e mais do palco.
Com a canção In my life, dos Beatles, o pequeno e simpático palhaço com um imenso nariz vermelho despediu-se da plateia. Deu lugar ao homem mais forte do mundo. De blusa branca, colete preto e chapéu vermelho, ele entrou segurando um pequeno peso de metal. Dançou com o equipamento de musculação nas mãos e chegou a jogá-lo para cima e depois segurá-lo com a cabeça. Na segunda parte, o boneco voltou. Visivelmente mais cansado, teve dificuldades para voltar a erguer a pesada barra em miniatura. Caiu sentado. Arrancou risos das crianças para, depois, posicionar a perna e, com um pouco mais de esforço, segurar objeto sobre a cabeça, transformando as risadas em aplausos. Deu lugar para um mágico com um regador que fez uma pequena flor surgir no palco.
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