Há 65 dias, não chove forte no Distrito Federal. Em 19 de julho, houve uma pequena precipitação, mas o mês passou com baixo índice pluviométrico ; o esperado era 11,1 milímetros, mas foi registrado apenas 0,3 milímetro. Embora a estiagem ainda seja curta, se comparada aos 130 dias de 2010, por exemplo, o brasiliense já sente os efeitos da seca. Desconforto nos olhos, sede, cansaço, lábios ressecados são alguns dos sintomas.
No fim de julho, a Defesa Civil declarou estado de atenção, após os registros de umidade relativa do ar chegarem a 30% por cinco dias seguidos.
Ontem, o menor percentual registrado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) foi de 31%. O domingo foi o dia mais quente de agosto ; 27,9;C é a máxima registrada pelos metereologistas. ;Sabe aquele ditado ;sombra e água fresca;? É o que as pessoas devem seguir. Ao se expor ao sol, há uma perda muito grande líquido, a pessoa pode não perceber e ter reações. Entre elas, pode sentir dor de cabeça, vontade de vomitar;, explicou o subsecretário de Operações da Defesa Civil do DF, coronel Sérgio Bezerra.
Segundo o Inmet, este mês é considerado o mais crítico para os brasilienses. A umidade vai continuar baixa e o calor, intenso durante o dia. Não há previsão de chuva pelo menos até a segunda quinzena de setembro. Ontem, os bombeiros tiveram trabalho para controlar um incêndio que consumiu 10 mil hectares de uma área ambiental no Park Way.