Há cerca de 24 anos foi criada, com sede em Brasília, a Associação Nacional de Equoterapia (Ande), que pesquisa o uso da equitação como forma de terapia para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. Nesta sexta-feira (9/8), será celebrado o primeiro dia distrital da equoterapia, com sessão solene na Câmara Legislativa, para homenagear os serviços prestados pelos responsáveis da instituição.
Quem vê o pequeno Vitor Souza Sampaio, de 7 anos, pode não imaginar a importância que a equoterapia teve em sua vida. Os pais, Wagner Sampaio e Letycya Souza, levam o garoto para o Centro Básico de Equoterapia General Carracho há cerca de um ano e meio. Durante esse período, o progresso foi visível. O menino, que tem uma doença rara com sintomas similares ao autismo, melhorou a postura, a coordenação motora, a confiança, e passou a ser mais sociável. As crises nervosas diminuiram em quantidade e intensidade.
"Ele não andava muito bem, não corria. Aqui ele aprendeu", diz Letycya, que enfrentou uma fila de um ano para conseguir atendimento para o filho. Ela reconhece que ao combinar a técnica com outros tratamentos, os avanços de Vitor foram muito significativos em um curto período de tempo.
Na arte interativa abaixo, conheça os personagens desta história através de vídeos, e saiba um pouco mais sobre a equoterapia:
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