Jornal Correio Braziliense

Cidades

Mato alto, cercas e invasões predominam nos parques do DF

A maioria das 72 áreas verdes do DF sobrevive apenas no decreto. GDF espera entregar 30 espaços públicos até 2014



Se todos os parques criados por meio de decreto tivessem sido implantados, a população do Distrito Federal teria 72 opções de lazer gratuito e em contato com a natureza sob responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). As áreas de cerrado e as nascentes, certamente, também estariam mais bem preservadas. Mas pouco mudou na paisagem verde da capital. Dessas áreas, somente 30 estão abertas à comunidade ; sem contar o Parque da Cidade, por exemplo, que está sob os cuidados da Administração de Brasília.

A maioria funciona sem nenhuma estrutura para os frequentadores. No restante, o mato alto tomou conta do lugar onde ficariam a pista de cooper, os banheiros e os brinquedos, e o único indício da destinação da área é uma placa e uma cerca.

Dos 30 parques abertos à comunidade, somente 14 contam com infraestrutura para a população. Fazem parte dessa lista os jardins Zoológico e Botânico e a Estação Ecológica de Águas Emendadas, apenas com visitas agendadas. No restante, o que se vê, é o matagal no local que deveria ser de usufruto dos moradores do DF.

O das Aves, localizado próximo à Estação Asa Sul do Metrô e ao Jardim Zoológico, foi criado por meio de decreto em outubro de 1996, mas nunca saiu do papel. Sem nenhum tipo de cuidado, o mato cresceu e já passou da altura da cerca que delimita a área.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.