A baixa umidade relativa do ar e as altas temperaturas, aliadas à ação irresponsável do homem, servem de combustível para a propagação de focos de incêndio que surgem com frequência nesta época do ano por todo o Distrito Federal. E é preciso ficar mais atento, pois os primeiros sinais mais críticos da seca já começaram a ser sentidos esta semana, quando foi registrada taxa abaixo dos 30% na concentração de partículas de água na atmosfera. O índice é metade do considerado ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, por isso, a Defesa Civil decretou estado de atenção no DF. A medida serve de alerta para que a população redobre os cuidados necessários a fim de evitar problemas de saúde e é, também, uma forma de conscientizar a todos sobre a prevenção às queimadas.
Apesar de parte da área verde ainda ser consumida pelas chamas, a realidade está menos dramática nos últimos dois anos. Em 2011, por exemplo, 24,6 mil hectares de cerrado se transformaram em cinzas, segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Já em 2012, a área queimada foi de 6,8 mil hectares, de acordo com o órgão. Em percentuais, isso significa uma redução de 72%.
A causa para a queda tão expressiva, na avaliação da presidente interina do Ibram, Renata Fortes, foi a contratação de 25 brigadistas, em regime temporário, para as unidades de conservação administradas pelo órgão. Os profissionais atuarão nesses locais também este ano. ;Assim, quando um foco de incêndio é identificado, eles já se deslocam para a área;, explicou. O trabalho dos brigadistas é uma espécie de ;primeiros socorros;. Eles evitam que as chamas avancem enquanto os bombeiros não chegam para dar fim às queimadas. ;Nenhum foco de incêndio começa grande. Por isso, é tão importante descobri-lo e apagá-lo o mais rápido possível;, diz Renata.
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