Num país que caminha para fechar o terceiro ano seguido com crescimento pífio, o Centro-Oeste se tornou um oásis, onde o crescimento está sendo puxado pelo agronegócio. O setor privado, em busca de oportunidades e mercados mais dinâmicos, se voltou para a região e deu início a uma verdadeira corrida por um pedaço da renda de mais de 13 milhões de brasileiros espalhados pelo Distrito Federal, por Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul.
A região é a que mais tem celulares por habitante no Brasil, 2,2 por pessoa, e onde as empresas de tecnologia mais crescem. No varejo, mesmo com a inflação alta e pesado endividamento das famílias, as vendas seguem a ritmo forte, com taxa de expansão média de 8% ao ano. Toda essa prosperidade é bancada, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por um dos Produtos Internos Brutos (PIB) per capita mais elevados do país, ao redor de R$ 20 mil. Essa fartura também é financiada pela elite do funcionalismo público, sediada em Brasília, e pela poderosa classe média.
;Quando olhamos apenas para o Centro-Oeste do país, não vemos crise. Muito pelo contrário;, diz Jorge Henrique Ramos, sócio-diretor da rede de franquias paulistana Fran;s Café, que pretende instalar, na região, mais de 20 lojas até o fim de 2013, das quais 14 na capital federal. ;E posso garantir: esses são números conservadores;, ressalta. O otimismo de Ramos se reflete no Índice de Confiança do Empresário, da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Enquanto, no ano, o indicador nacional acumula queda de 1%, no Centro-Oeste avança 2,5%.
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