O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) denunciou nesta quarta-feira (24/7) quatro pessoas por lavagem de dinheiro no caso que envolveu o contraventor Carlinhos Cachoeira". A operação Monte Carlo desmantelou no ano passado a organização criminosa comandada por Carlos Augusto Ramos, conhecido como Cachoeira.
A denúncia aponta José Olímpio Queiroga, Rosalvo Simprini Cruz, Claúdo Krafka e Diego Wanilton como participantes do esquema de jogatina no Entorno do Distrito Federal.
De acordo com a denúncia, José Olímpio recebia um percentual de 30% a 45% do faturamento bruto da movimentação comercial dos caça-níqueis. Já Rosalvo Simprini Cruz atuava como operador financeiro de Olímpio. Segundo o MP, para encobrir a origem do dinheiro, Olímpio utilizou três empresas - MZ Construtora, Emprodata Administração de Imóveis e Laser Press Tecnologia - além dos serviços do funcionário do Banco de Brasília, Claúdio Kraftka. Diego Wanilton, filho de Olímpio, era representante legal da empresa Emprodata e da MZ Construtora, e José Olímpio da Laser Press.
Segundo o Ministério Público, o esquema de lavagem de dinheiro consistia no recolhimento, geralmente de cheques, com os valores que as casas de jogos deveriam pagar a parte que cabia a José Olímpio, depois eram recolhidos por Rosalvo Simprini e repassados a Claúdio Kratka. Após Kratka recolher uma taxa de câmbio de 6% do valor do cheque, depositava na conta das empresas os valores restantes, que passavam a integrar o fluxo de caixa dos negócios das empresas.
José Olímpio Queiroga e Rosalvo Simprimo Cruz responderão pelo crime de lavagem de capital, Claúdio Krafka, além de lavagem de dinheiro, por operar instituição financeira sem autorização do Banco Central e Diego Wanilton pela utilização de recursos claramente objeto da lavagem de capital na atividade das empresas que ajudava a administrar. O crime de lavagem de dinheiro prevê pena de três a 10 anos.
O Banco de Brasília afirma que não recebeu qualquer manifestação do MPF/GO sobre o caso em questão.
Relembre o caso
A deflagração da operação Monte Carlo ocorreu no fim de fevereiro de 2012. Estima-se que há mais de dez anos o grupo já agia em Goiás.
A corrupção e a troca de favores serviam para acobertar a jogatina com duas frentes principais de atuação, no Entorno de Brasília e em Goiânia. O esquema também teve a participação de policiais corruptos e o grupo ganhou controle financeiro e contábil operado via web.
A denúncia aponta José Olímpio Queiroga, Rosalvo Simprini Cruz, Claúdo Krafka e Diego Wanilton como participantes do esquema de jogatina no Entorno do Distrito Federal.
De acordo com a denúncia, José Olímpio recebia um percentual de 30% a 45% do faturamento bruto da movimentação comercial dos caça-níqueis. Já Rosalvo Simprini Cruz atuava como operador financeiro de Olímpio. Segundo o MP, para encobrir a origem do dinheiro, Olímpio utilizou três empresas - MZ Construtora, Emprodata Administração de Imóveis e Laser Press Tecnologia - além dos serviços do funcionário do Banco de Brasília, Claúdio Kraftka. Diego Wanilton, filho de Olímpio, era representante legal da empresa Emprodata e da MZ Construtora, e José Olímpio da Laser Press.
Segundo o Ministério Público, o esquema de lavagem de dinheiro consistia no recolhimento, geralmente de cheques, com os valores que as casas de jogos deveriam pagar a parte que cabia a José Olímpio, depois eram recolhidos por Rosalvo Simprini e repassados a Claúdio Kratka. Após Kratka recolher uma taxa de câmbio de 6% do valor do cheque, depositava na conta das empresas os valores restantes, que passavam a integrar o fluxo de caixa dos negócios das empresas.
José Olímpio Queiroga e Rosalvo Simprimo Cruz responderão pelo crime de lavagem de capital, Claúdio Krafka, além de lavagem de dinheiro, por operar instituição financeira sem autorização do Banco Central e Diego Wanilton pela utilização de recursos claramente objeto da lavagem de capital na atividade das empresas que ajudava a administrar. O crime de lavagem de dinheiro prevê pena de três a 10 anos.
O Banco de Brasília afirma que não recebeu qualquer manifestação do MPF/GO sobre o caso em questão.
Relembre o caso
A deflagração da operação Monte Carlo ocorreu no fim de fevereiro de 2012. Estima-se que há mais de dez anos o grupo já agia em Goiás.
A corrupção e a troca de favores serviam para acobertar a jogatina com duas frentes principais de atuação, no Entorno de Brasília e em Goiânia. O esquema também teve a participação de policiais corruptos e o grupo ganhou controle financeiro e contábil operado via web.