O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) encaminhou à Justiça denúncia contra uma médica da Secretaria de Saúde suspeita de ser responsável pelo homicídio culposo de dois bebês no Hospital Regional de Planaltina (HRP), em junho do ano passado. Paulo Henrique Siqueira, de 7 meses, e Gabrielly Rabelo de Sousa, de 8, morreram no pronto-socorro após receberem, respectivamente, doses 15 e 12 vezes maiores do medicamento azitromicina, indicado para tratar infecções do aparelho respiratório. Um processo penal deve ser instaurado e a pediatra, caso considerada culpada, poderá receber pena de até 4 anos de prisão em regime semiaberto.
De acordo com o inquérito da Polícia Civil, a médica, em depoimento, confirmou ter confundido azitromicina com rocefim. Enquanto a dosagem máxima do primeiro medicamento é de 10 miligramas por quilo, a do segundo é de 100 miligramas por quilo. Cerca de 30 minutos após a aplicação da superdosagem, ambas as vítimas apresentaram parada cardiorrespiratória e não resistiram. Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) para a realização de necropsia. O laudo atestou morte por intoxicação medicamentosa.
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