Na quinta-feira (4/7), o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11, no Gama, parou para ver Luan Calisto de Oliveira, de 12 anos, nas páginas do jornal. A história do garoto, parcialmente cego, em busca do sonho de ser violinista, foi contada na edição de quinta-feira do Correio Braziliense e mobilizou leitores interessados em fazer doações, tanto ao estudante quanto à escola.
Nas primeiras horas da manhã, o telefone do professor de música Thiago Francis, responsável pelas aulas de violino na instituição, não parava de tocar. Até o fechamento desta edição, o menino sonhador e a escola pública tinham conseguido muito além do que esperavam. Pessoas de vários cantos do DF se mostraram solidárias. Prometeram violinos, aparelho de televisão e até ajuda em dinheiro.
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No novo encontro com o pequeno, ele estava radiante. Satisfeito por ter conseguido atrair olhares até então distantes. Garantiu que se dedicará ao máximo para conseguir chegar ao patamar de um grande empresário do ramo musical, mas admitiu ter consciência de que, sem persistência, não sairá do lugar. ;A música está mudando a minha vida. Até agora, abriu muitas portas para mim. Sei que acontecerá o mesmo aos meus colegas;, afirmou o menino. Assim que estiver craque nas quatro cordas, ele planeja fazer uma apresentação na igreja evangélica onde a família frequenta. Fantasia, inclusive, tocar para um grande público no futuro. ;Por enquanto, não conheço ninguém tão importante a esse ponto, mas claro que quero poder chegar lá;, exclamou.