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TCDF pede explicações sobre cachê inflacionado de Amado Batista no Itapoã

O cachê inflacionado resultou na demissão do então administrador Donizete dos Santos, que estava no cargo desde agosto do ano passado

O Tribunal de Contas do DF (TCDF) determinou que a Administração Regional do Itapoã preste esclarecimentos sobre possíveis irregularidades nas contratações de shows artísticos para animar a festa de aniversário da cidade. O evento ocorreu em março deste ano.



O aniversário do Itapoã custou R$ 1.050.000, dos quais R$ 400 mil foram reservados para a contratação do cantor Amado Batista. O Ministério Público investiga suspeita de superfaturamento no cachê do artista e de outros músicos que se apresentaram durante a festa.

. A reportagem fez um levantamento em diários oficiais de 15 prefeituras que contrataram Amado Batista para apresentações públicas.

[SAIBAMAIS]O cachê médio do cantor nesses casos foi de R$ 150 mil, quase três vezes menos do que o valor pago pela Administração Regional do Itapoã. Outras quantias chamaram a atenção do Ministério Público. O administrador também pagou R$ 250 mil para a dupla sertaneja João Lucas e Marcelo se apresentar na festa.

O cachê inflacionado resultou na demissão do então administrador Donizete dos Santos, que estava no cargo desde agosto do ano passado. A exoneração foi publicada na edição do último 10 de junho do Diário Oficial do DF. O substituto Paulo Gonzaga dos Santos, tomou posse nesta terça-feira (25/6). A administração informou ao Correio que ainda não recebeu a notificação do TCDF.