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Manifestantes prometem mais agenda de protestos em Brasília

Enquanto os organizadores dos últimos atos na Esplanada defendem que os grupos estão mais fortes e conquistaram vitórias no Executivo e no Legislativo, especialistas acreditam que os movimentos começam a perder o vigor

O volume menor de manifestantes vistos na quarta-feira durante os atos na Esplanada dos Ministérios não significa que a mobilização na capital do país perdeu força. Pelo contrário. Muitos integrantes dos grupos responsáveis pela organização dos protestos argumentam que os fatos demonstram a eficácia da pressão popular. Por exemplo, a discussão de pautas com congressistas e votações importantes nos plenários, como a derrubada da PEC 37 e a inclusão da corrupção na descrição dos crimes hediondos.

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Enquanto as previsões davam conta da participação de pelo menos 50 mil pessoas, cerca de 5 mil participaram da manifestação em frente ao Congresso Nacional. Para a estudante Amanda Caetano, 19 anos, envolvida no Dia do Basta, alguns motivos contribuíram para o número menor. ;Foi um dia complicado, houve ameaça de paralisação dos rodoviários e também teve o jogo do Brasil. Mas não acredito que a população tenha se desanimado com as mobilizações;, avalia Amanda.

A onda de protestos na capital começou no dia anterior à abertura da Copa das Confederações e só registrou crescimento na adesão. O pico foi a quinta-feira da semana passada, quando 35 mil pessoas lotaram a Esplanada dos Ministérios. Pacífico até o início da noite, o ato acabou manchado pela atuação de vândalos, que invadiram e quebraram vidraças no Palácio Itamaraty e depredaram outros prédios públicos.